sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Franz Beckenbauer - der Kaiser

É uma lenda porque: "Evoluiu" a função do líbero, foi o 2º jogador a ser campeão mundial como jogador e como treinador, popularizou o termo "elegância" dentro do futebol e se mostrou um dos maiores ícones da história de um país de orgulho ferido.


11 de Setembro de 1945. Poucos meses se passaram desde o fim da 2ª Grande Guerra. O império alemão liderado por Adolf Hitler havia sido derrotado pelos Aliados, deixando um enorme rastro de destruição por toda a Europa, mas principalmente na própria Alemanha. O país se via sem esperança, sem futuro, já que não apenas mancharam sua imagem para com o resto do mundo, como também perderam completamente seu orgulho próprio. E por baixo desse cenário caótico, na cidade de Munique nascia alguém que viria a ser um dos principais responsaveis pelo retorno do orgulho, a classe e a "alegria" alemã; alguém destinado a se tornar um novo Imperador. Nesse dia, nascia Franz Beckenbauer.

Quando mais jovem, todos viam o quão diferente ele era. Filho de um carteiro e soldado aposentado por ferimentos de guerra, notava-se seu espirito de liderança,e elegância muito diferentes e acima de uma criança normal. Sempre transmitindo segurança em suas decisões, desde brigar com pai por usar seu unico par de sapatos para jogar futebol, até abandonar a pratica tênis para se dedicar ao esporte mais popular do mundo.

Aos 12 anos ingressou no até então maior clube do futebol alemão, o 1860 Munich. Mas após desentendimentos com um dos jogadores profissionais, recebeu um tapa do mesmo. Atitude que feriu o orgulho de um menino, que não hesitou em sair dali e ir para o 2º time da cidade de Munique, o até então "pequeno" Bayern. Azar do 1860.

Pelo Bayern, Beckenbauer foi o lider e principal simbolo da era mais vencedora do clube. Dentro de campo, mudou completamente a função do líbero. Até então, o líbero era apenas mais um defensor. Mas o "Imperador" não se limitava a defender. Com um estilo unico e dificilmente visto na época para um defensor, Beckenbauer se atrevia a ir ao ataque, fazer lançamentos precisos, até mesmo gols. Em lances que 98% do zagueiros da época desarmariam os atacantes com força excessiva, ele mais uma vez mostrava sua classe ao desarma-los sem o uso da força, saindo para o jogo de cabeça erguida.

No Mundial de 66 na jogo Alemanha x Suiça, com apenas 20 anos, ele mostrou ao mundo um novo estilo de Alemanha que vinha surgindo. Após a seleção alemã ter ganho o Mundial de 54, quando predominou sua eterna tática Panzer (nome dado aos imponentes tanques alemães da 2ª Guerra), Beckenbauer e o veterano atacante  Uwe Seeler mostraram que a Alemanha não se fazia apenas de força. Uma tabela desde sua area defensiva até a finalização do jovem imperador e o gol no adversario. A Alemanha perderia a final daquela Copa para os ingleses donos da casa, mas Beckenbauer já dava ao mundo uma noção do que estaria por vir em sua carreira.

Na Copa de 1970, protagonizou uma das cenas mais fortes e emocionantes da história das Copas. Em plena semi-final contra a Italia, uma trombada com um jogador italiano e uma queda dura deslocaram sua clavicula. As substituições ainda eram limitadas a duas durante o jogo, as quais a seleção alemã já havia gasto. Por esse roteiro, qualquer outro não veria outra solução fora a Alemanha jogar com um jogador a menos. Mas ele não era qualquer outro. Não apenas por ser o capitão da equipe, mas por seu orgulho e o de sua nação, Beckenbauer se recusou a sair de campo e entregar o jogo facilmente. Seu ato heróico não foi o suficiente para impedir a derrota de 4 x 3, mas foi o suficiente para sair aplaudido não apenas por todos que o assistiram, mas pelos próprios algozes italianos ao reconhecer bravura de seu adversário.

Em 66 havia sido vice, e em 70 terceiro colocado. Em 74, de frente para sua não, seu titulo mais importante como jogador não escaparia! A Alemanha Ocidental foi a sede da Copa de 1974, e Beckenbauer foi o principal responsavel pelo titulo da mesma. Na final contra a sensação e tida como imbativel Holanda de outro grande gênio, Johan Cruyff, o imperador liderou seus companheiros em uma repetição do "Milagre de Berna" ocorrido na Copa da Suiça em 54, quando a Alemanha fez o que parecia impossivel ao derrotar a Hungria na final. 20 anos depois, uma virada heróica deu a seleção alemã seu segundo titulo.

Em meados da década de 80, abandonou a carreira de jogador para se tornar treinador da seleção alemã. Mais uma vez, sua classe deu continuidade ao seu legado de jogador, mantendo sempre a Alemanha entre as princiais seleões do Mundo, coroada com um novo titulo em 1990. Após uma breve, mas também vitoriosa passagem como técnico do Bayern de Munique, tornou-se embaixador presidente do mesmo clube, e embaixador da Alemanha.

Como cartola, promoveu uma nova era do país como superintendente do comitê organizador da Copa do Mundo de 2006 na própria Alemanha. Definindo sua principal meta para essa Copa a nova imagem da Alemanha para o mundo, o Imperador do Futebol novamente triunfou. Sua seleção não conquistou o titulo, mas promoveu uma organização impar, reflexo direto de sua liderança.

Assim foi a lenda de Franz Beckenbauer. De filho de um humilde carteiro, a um dos maiores heróis da Alemanha. Mas assim como todo imperador, ele não se dá por satisfeito. Ainda sonha com vôos mais altos. Seu próximo passo é a presidência da UEFA, responsavel pelo futebol europeu. E após isso? Tentará ele a presidência da FIFA também? Ou quem sabe, a presidência da própria Alemanha...?

Para um imperador, nada é impossivel....



Frases sobre ele:

-  "Ele fez coisas incríveis pela Alemanha, como jogador e como treinador. Além disso, trouxe a Copa para a Alemanha. Ele está no mesmo nível de Pelé e atrás deles tem um grande espaço. Ele é uma exceção." - Jürgen Klinsmann, ex-técnico da seleção alemã

- "Quando o Franz diz que uma bola é quadrada, todos acreditam nele." - Otto Rehhagel, técnico da Grécia, campeã européia)

- "Beckenbauer recém começava a carreira e já jogava de cartola, luvas e bengala." - Eduardo Galeano, escritor

- "Beckenbauer é o melhor jogador europeu que eu conheci." - Pelé
 
 
Próxima lenda:  Um anjo das pernas tortas...

domingo, 17 de janeiro de 2010

Johan Cruyff - O Revolucionário


É uma lenda porque: Revolucionou o mundo do futebol, dentro e fora de campo.



Revolucionário. Ousado. Idealista. Um jogador de personalidade, capaz de demonstra-la orientando seus companheiros dentro de de campo, sugerir formações e padrões táticos para seu treinador, discutir o valor de seu contrato diretamente com dirigentes, lutar pela liberdade de uma cidade de outro país, e se negar de representar sua seleção em uma Copa do Mundo, por discordar da Ditadura do país sede. Seria um grande gênio, ou apenas mais um louco?

Tinha apenas 12 anos quando sua mãe, faxineira do Ajax Amsterdam, o levou para treinar nas categorias de base do clube visando que isso o ajudaria a curar sua deficiência no pés, que o forçavam a usar botar ortopédicas para andar. E em menos de 3 anos, o jovem franzino e de personalidade forte já discutia o valor  de seu salário e clausúlas de seu primeiro contrato profissional de uma maneira que mesmo adultos teriam dificuldade.

Em campo, sua relativa juventude não o impediam de questionar atitudades de técnicos e companheiros mais velhos. Sua personalidade destemida chamou a atenção de Rinus Mitchels, técnico do Ajax, que não hesitou em tornar o garoto titular da equipe, capitão e peça chave de um esquema de jogo inovador que o ténico desenhava. Cruyff se tornou assim a extensão de Mitchels dentro de campo, que aceitou que o jogador ditasse o jogo e seus companheiros, criando assim a função hoje conhecida como "jogador polivalente", capaz de jogar e fazer qualquer função dentro de campo com a mesma qualidade.

Ao lado de Mitchels no Ajax, ganhou todos os titulos possíveis e iniciou uma era onde os jogadores não apenas poderiam, mas deveriam interferir diretamente nas decisões do clube. Após o primeiro titulo da Liga dos Campeões da Europa de 71, Mitchels se transferiu para o Barcelona, deixando Cruyff para liderar sozinho a equipe, que revalidou seus titulos até a Copa de 1974, onde os dois voltariam a atuar juntos pela seleção holandesa.

Na Alemanha Ocidental, país sede da Copa, os olhos do mundo inteiro se maravilhavam com o que viram. Uma seleção em que todos os jogadores em campo multiplicavam suas funções. Os atacantes defendiam, os defensores atacavam, volantes de tornavam laterais. Todos giravam com um belo Carrossel Holandês. Assim o mundo conhecia o esquema batizado de "Futebol Total", criado por Rinus Mitchels e liderado com maestria por Cruyff, que foram capazes de não apenas derrotar, mas também humilhar grandes seleções da época  como o bi campeão mundial Uruguay, a Argentina e até mesmo o então atual e tri campeão Brasil. Parecia que ninguém seria capaz de deter aquele time, até a final. Contra a Alemanha Ocidental, liderada por Franz Beckenbauer, ninguém parecia acreditar que o Super time de Cruyff havia sido derrotado de virada por 2 x 1. Apesar da derrota, a equipe saiu aplaudida.

No retorno a Holanda, Cruyff sofreria dos frutos de sua personalidade e ideiais instituidos no Ajax, ao saber que os jogadores haviam escolhido outro companheiro para ser capitão da equipe. Tal ocorrido o inspirou a não pensar duas vezes e seguir para junto de seu treinador e amigo Rinus Mitchels, rumo ao Barcelona da Espanha. Pelo clube catalão, viveria momentos tensos, graças à repressão contra a Catalunya, instituida pelo governo de Franco. Com um titulo espanhol logo em sua primeira temporada, e uma Copa do Rey na ultima, Cruyff ficaria marcado pela torcida pelo futeol apresentado e por suas idéias totalmente contra as ações do governo da Ditadura espanhola.

Em 78, rum ao seu final de carreira, recusou-se à representar novamente a Seleção Holandesa na Copa do Mundo do mesmo ano. O motivo: seus ideais democráticos e a repulsa contra a Ditadura Argentina. Interrompeu a carreira no mesmo ano, voltando no ano seguinte para jogar no futebol dos Estados Unidos. Com passagens apagadas por alguns clubes na década de 80, encerrou sua carreira como jogador. Mas isso não o impediu de continuar no futebol e uma nova era de revoluções.

Voltou ao Barcelona como técnico no inicio da década de 90, para mais uma vez revolucionar o clube. Usando os ensinamentos de seu velho amigo e professor Rinus Mitchels, Cruyff foi o técnico da equipe em seu periodo mais vitorioso na história, sendo batizados de "Dream Team". Porém sua personalidade forte se encontraria com outras conflitantes de seus comandados, o que lhe renderam inummeras polêmicas dentro do clube, que abandonaria em 1996 mas não sem antes deixar um legado utilizado até hoje pelo clube catalão. Ele treinava jovens jogadores da base em funções distintas, para que se acostumassem e soubessem como os adversários agiriam em campo.

 Sempre guiado pela lógica e por seus ideais , Cruyff conseguiu mudar o mundo do futebol mais de uma vez, sendo todas elas mantidas e repassadas até hoje. A prova viva de que gênio e louco podem andar lado a lado girando juntos, como um grande carrossel.




Frases sobre ele:

- "Cruyff construiu o edifício e os técnicos do Barça que o sucederam apenas trataram de restaurá-lo e reformá-lo" - Josep Guardiola, atual treinador do FC Barcelona, e ex-comandado de Cruyff.

- "Só pode haver um chefe, que é Cruyff" - Rinus Mitchels

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Diego Armando Maradona - El Dios

É uma lenda porque: Ele está para o povo argentino, o que Zeus era para os gregos.

Na Argentina criaram uma religião em seu nome, a "Igreja Maradoniana". No sul da Italia, virou santo e desbancou o patrono San Gennaro, e se tornou o santo "vigente" da cidade de Nápoles, fazendo os habitantes da região deixar de torcer para sua pátria, para apoiarem a Argentina durante a Copa de 1990. Conquistou o mundo, vôou alto até o céu e em seguida despencou desgraçadamente aos confins do inferno. Assim é a lenda de Don Diego Maradona.

O menino humilde que sonhava em jogar como seu idolo Roberto Rivellino, com 10 anos mostrava um talento sem idade nos "Cebollitas", nome dado às categorias de base do Argentinos Juniors. De lá para o Boca Juniors, seu time do coração, em seguida ao Barcelona da Espanha, onde se envolveu em inúmeras polêmicas e brigas tanto dentro quanto fora de campo, e de lá para ao Napoli da Itália, o time que ele sozinho transformou em potência na época.

Maradona trouxe luz à sombria e fria cidade ao sul Italia. Seus habitantes aprenderam a sorrir, crianças e cães usavam perucas similares ao seus cabelos. A estátua de Dante tinha uma bola aos seus pés e vestia uma camisa 10 azul celeste. Fez o humilde Napoli sobrepujar os gigantes Milan, Internazzionale e Juventus.

Nesse periodo, a conturbada Copa de 86 apresentou seu auge, e fez com que o mundo entendesse o porque de tanta idolatria, tanto da Argentina quanto napolitana. Ele fez de tudo, desde driblar um time inteiro de adversários, protagonizando o mais belo gol da história da Copas, até gol com a mão. Foi não apenas o lider, mas o principal responsável pelo segundo titulo Mundial da Argentina conquistado naquele ano, recebndo a alcunha de até então, "o 2º jogador a ganhar uma Copa sozinho" (o 1º havia sido Garrincha pelo Brasil, em 1962).

No seu retorno à Nápoles, titulos e mais titulos foram aumentando sua imagem de novo patrono da cidade. Em agradecimento, os habitantes da cidade se negaram a torcer pela seleção da Italia, anfitriã da Copa de 90, para torcerem exclusivamente para a seleção de seu Messias. A derrota da Argentina na final desse ano, foi sentida por todos os cidadões napolitanos.

Porém um dia, sua cota de confusões na cidade chegou a um nivel insustentavel,  e San Maradona cometeu o erro de declarar que queria ir embora. Torcedores faziam vigilias na porte de sua residência, bustos e imagens suas eram levantadas, e bonecos de cera espetados com alfinetes. Jogando muito tempo contra sua vontade, e com atritos com a máfia local, o herói subitamente se transformou em vilão com o escândalo da cocaina.

Com sua imagem arranhada, nunca mais se estabeleceu em nenhuma equipe, nem mesmo em seu querido Boca Juniors. Na sua melhor tentativa de ressurgir, durante a Copa de 94, novos problemas com drogas, completou a transformação do gênio em mais um mero mortal.

Muitos anos se passaram, sua anteriormente arranhada imagem conseguiu a comoção se milhares com seus problemas com drogas, e consagraram-o definitivamente como mito do futebol. E agora reeastabelicido, em sua nova fase, Diego busca um outro nivel de imortalidade.

Para os Argentinos e Napolitanos, ele sempre será "El D10S". Para o mundo, ficará a questão: "Sem seus problemas, o quão mais longe ele poderia chegar?"


Frases sobre ele:

- "No frígido futebol do fim do Século, que exige ganhar e proíbe divertir-se, este homem é um dos poucos que demonstra que a fantasia também pode ser eficaz." - Armando Nogueira

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Edson Arantes do Nascimento, Pelé - O Rei

É uma lenda porque: Alguém tem alguma duvida?

Quem melhor para ser o primeiro citado nesse novo Blog, do que o Rei? Aquele cujo patamar se distancia kilometros dos demais até hoje?

1281 gols na carreira; campeão de três Copas do Mundo, duas Libertadores e dois Mundiais; transformou um time litorâneo pouco valorizado em sua própria cidade, em um dos maiores esquadrões já vistos no mundo do futebol. Simbolo e maior referencia do futebol arte, que uniu todos os fundamentos possiveis do esporte com perfeição.

Tinha apenas 16 anos quando chegou ao Santos Futebol Clube, e 17 quando foi convocado para a Copa de 1958, entrando na 3ª partida da Seleção Brasileira na competição, contra a URSS. O Brasil venceu por 2 x 0, com grande atuação do Rei, que a partir dai virou titular da equipe nas partidas seguintes. Contra o País de Gales, fez o gol da vitória da Seleção. Contra França, atuação de gala e 3 gols entre os 5 marcados pelo time no jogo. E na final contra a Suécia, a consagração com dois gols, sendo um deles uma obra de arte, visto como um dos maiores de todas as Copas. O mundo se emocionou na época, assistindo as lagrimas de alegra de um menino que 8 anos antes, prometia ao pai que venceria uma Copa por ele, após a "tragédia" da Copa de 50.

A partir dali, o menino foi crescendo, e suas marcas expressivas também. Em 61 já era chamado de "Rei" pelos franceses. Em 62 e 63, apresentou ao mundo o Santos, uma equipe que nos anos seguintes foi capaz de parar uma guerra na Africa, sendo celebrada como uma orquestra, que seguia derrotando potencias da época como o Botafogo do Rio de Janeiro, Peñarol do Uruguay, o Boca Juniors da Argentina (em plena La Bombonera), o Benfica de Portugal e o Milan da Italia.

Em 69, o milésimo gol, feito de pênalti contra o Vasco da Gama, no Maracanã. Em 70, a Copa do Mundo, o tri-campeonato, o auge da carreira e a comprovação de sua imortalidade sendo a peça fundamental em uma seleção do meio para a frente, tinha 5 gênios, 5 "camisas 10" de seus clubes. Nessa mesma Copa, gravou seu nome nas paginas da história pela genialidade e ousadia de três lances até então nunca antes vistos, como o chute do meio de campo contra o goleiro Victor da Tchecoslovaquia, a cabeçada e a defesa do goleiro Banks na partida contra a Inglaterra, e a finta de corpo contra o goleiro do Uruguay Mazurkiewicz. Nenhum desses lances foi gol, mas todos ainda são lembrados, e até hoje considerados como coisas que "só Ele seria capaz."

Em 74 se despediu do Santos, indo para New York Cosmos dos Estados Unidos, numa tentativa de alavancar o futebol no país. Em 77, sua despedida definitiva do esporte.

Quem jogou ao seu lado, se orgulha mais do que qualquer titulo. Quem o enfrentou, se sente honrado. Quem apenas o viu jogar, jamais se esquecerá. Dificil que outro surja para destrona-lo, mas mesmo se tal individuo surgir, sua Majestade jamais será esquecida.


Frases sobre ele: 

- "Se Pelé não tivesse nascido homem, teria nascido bola" - Armando Nogueira
- "Fazer mil gols como Pelé não é difícil. Difícil é fazer um gol como Pelé."- Carlos Drummond de Andrade
- "Eu disse para mim mesmo antes do jogo: ele é feito de pele e ossos como qualquer um – mas eu estava errado." - Tarcisio Burgnich, zagueiro italiano encarregado de marcar Pelé na final da Copa do Mundo de 1970.
- "Oi, eu sou o presidente dos Estados Unidos. Você não precisa se identificar. Todo mundo sabe quem é Pelé." - Ronald Reagan, ex-presidente dos Estados Unidos.